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Sinais de mudança no imobiliário (para quem compra e vende)

Sinais de mudança no imobiliário (para quem compra e vende)

20-3-2015

Após a crise em que mergulhou o mercado imobiliário nos últimos anos, parece haver agora sinais de mudança. E nas placas nas janelas das casas começa a ler-se a expressão “vendido” em vez de “à venda”. E os sinais são favoráveis tanto para o vendedor como para o comprador, sendo possível concluir que é uma boa altura para aproveitar a tendência e comprar casa.

Segundo o Diário Económico (DE), os preços das casas dão sinais de recuperar e o tempo até concretizar a venda está a encurtar. Na ERA Portugal, por exemplo, a redução de tempo foi de 20% em 2014, escreve a publicação, salientando que os bancos estão agora mais disponíveis para emprestar dinheiro.

Apoiando-se em dados disponibilizados pela Confidencial Imobiliário (Ci), publicação que trabalha informação das principais redes de mediação imobiliária do país – referem-se a estimativas de preços de T2 usados vendidos em 2014 –, o DE revela que no ano passado os preços das casas subiram 1,2%, em média, após sete anos consecutivos de quedas. “Considerando ter-se passado já um ciclo de mais de 12 meses em terreno positivo [...] pode afirmar-se que encontrou e consolidou uma trajetória de estabilização”, disse Ricardo Guimarães, diretor da Ci.

Uma ideia, de resto, confirmada por Miguel Poisson, diretor-geral da ERA Portugal: “O mercado está numa fase de correção. Há neste momento um aumento de expectativas, relativamente às vendas e à dinâmica do mercado. Este é o melhor momento para investir porque já se está a sentir a recuperação do preço”.

Preços para todos os gostos

No que diz respeito aos preços, no Parque das Nações, em Lisboa, um T2 usado custa, em média, 320.000 euros, quase o triplo do preço de um imóvel com a mesma tipologia na zona mais barata da cidade: Santa Clara. Já no Porto a disparidade é menor, mas o diferencial pode chegar perto dos 100.000 euros. 

No Porto, a Baixa e a zona da Ribeira a Matosinhos terão muita procura, sendo seguras como investimento e com perspetivas de valorização. Bem como Paranhos, pela proximidade às universidades. 

Já em Lisboa, a zona de Almirante Reis, Cais do Sodré e Campolide, por exemplo, podem vir a ter uma dinâmica interessante de valorização. O mesmo se passa com Amoreiras, Chiado, Estrela, Príncipe Real e S. Bento, escreve a publicação.

 

Fonte: www.idealista.pt